A ACADEMIA E OS NEGÓCIOS PARTE II: A importância da relação entre universidades e empresa para gerar inovação.

Olá, sou a Dani Bofo, aqui da Plan&Ação, e volto aqui com a segunda parte do papo que iniciamos sobre o mundo dos negócios e o acadêmico. Vamos lá!

Costumo refletir muito sobre minha carreira acadêmica e profissional para planejar ações e dar passos mais assertivos. Durante a pandemia, algo floresceu ainda mais em meus pensamentos: como incentivar a inovação nas empresas com ações que possam incorporar “grandes cérebros” formados pelas universidades.

Quando paramos para avaliar a introdução e continuidade da inovação na rotina das empresas, podemos notar várias melhorias, como no faturamento e aumento das margens de lucro, times internos mais valorizados, acesso a novos mercados e outros vários tributos que poderiam ser citados.

Ainda, a inovação pode ocorrer em produtos, processos, bem como criar novos modelos de negócios, como cita o blog Radar Inovação da ABGI Group. Trata-se de um “mundo vasto a ser explorado”. A inovação de produto consiste em modificações nos atributos dos bens ou serviços, tais como mudanças na forma como ele é percebido pelos consumidores. A inovação de processo trata de mudanças no processo de fabricação do bem ou na prestação de um serviço. Não gera, necessariamente, impacto no produto final, mas produz benefícios no processo de produção, geralmente com aumentos de produtividade e/ou qualidade do produto final e redução de custos.

Dito isto, fica claro que é preciso muita pesquisa e dedicação para inovar e, para isso, preparo e qualificação dos envolvidos, o que me serve como ponto de partida as universidades: que lugar melhor para encontrar pessoas com esse perfil?

 

Durante minha formação na universidade, fui bolsista da FAPESP em um projeto muito bacana voltado à indústria sucroenergética, há praticamente 15 anos atrás. Depois bolsista CAPES no meu projeto de mestrado. Nestes trabalhos tivemos resultados muito bons a nível de bancada, mas nada testado em escalas maiores.

A vontade de aliar a pesquisa a prática sempre esteve dentro de mim, talvez por ter sido formada em Engenharia, um curso voltado a prática de mercado, mas também dentro de uma escola que conta até hoje com um departamento de biotecnologia de ponta e pesquisadores fantásticos.

Quando ingressei no doutorado, já atuando no mercado sucroenergético, o tão sonhado “sim” chegou! Conseguimos desenvolver, com o apoio de um grande consultor e amigo, um projeto que ajudaria uma unidade sucroenergética na otimização de troca de calor do seu processo fermentativo. E foi assim que me senti realizada. Um projeto de pesquisa, que trouxe resultados reais para a indústria e de premiação, meu diploma de doutorado.

Desde então, sempre carrego a bandeira de que a pesquisa acadêmica deve andar de mãos dadas ao desenvolvimento e inovação nas empresas, seja ela de qualquer segmento, em um cenário onde todos ganham.

Então, seguindo com o propósito de aliar pesquisa acadêmica com o mercado de trabalho, e tendo o grande objetivo de relacionar pesquisadores com empresas do setor privado, gerar inovação, capacitar os envolvidos em gestão empresarial, criamos a Speed Up, uma aceleradora de negócios e startups da Plan&Ação.

Que tal vir com a Plan? Aqui na Speed Up reunimos as melhores ideias, projetos e capacitamos os envolvidos para estarem em uma rede de investimentos e aceleração de negócios. Vêm falar com a gente😊 Até logo!