Olá, tudo bem? Meu nome é Iza Valéria e sou diretora executiva da Plan&Ação. Uma de minhas especialidades é a área de Gestão de Riscos, por isso resolvi escrever um pouco sobre isso para refletirmos juntos.
Embora a transformação digital e o futuro do trabalho continue há algum tempo, o COVID-19 causou uma mudança significativa em como muitas organizações abordam e gerenciam seus inúmeros processos.
Vivemos em uma era tecnológica sem precedentes, hoje temos em torno de 25 bilhões de dispositivos em circulação, onde interações cada vez mais digitais ocorrem e as organizações têm o desafio de formar conexões autenticas com seus stakeholders.
Nesse cenário o papel estratégico das organizações se fortalece, com necessidade de rapidamente prestar informações atualizadas e oferecer um plano de continuidade dos negócios e gestão de riscos.
Nunca antes as tecnologias e novas formas de trabalho foram adotadas tão rapidamente. À medida que fazemos a transição através da crise atual e passamos da resposta para a recuperação e, finalmente, prosperando no novo normal.
Traçar esse novo caminho e incorporar a mudança exigem que os líderes resignifiquem seus modelos de negócios, desafiando sua definição convencional de produtividade, incorporando uma cultura de confiança, substituindo o gerenciamento de comando por uma colaboração empoderada e gerencie as questões culturais e de engajamento associado ao trabalho remoto de longo prazo.
A pandemia prova que as empresas precisam estar preparadas para todos os cenários, ainda que ninguém possa prever exatamente o que vai acontecer, é possível a criação de uma estrutura de governança para mapear os riscos potenciais e planejar as ações de resposta às crises, que podem ser de origem financeira, regulatória, operacional, estratégica ou cibernética.
Desta forma o processo de comunicação organizacional também mudou e quase a totalidade das organizações utilizam aplicativos e softwares para realização de encontros virtuais e isso criou uma oportunidade para adoção de tecnologias e recursos digitais, bem como o aumento significativo do trabalho remoto. Isso proporcionou uma janela de oportunidade para acelerar a transformação digital e promover o futuro do trabalho.
É necessário pensar nos riscos dos negócios, não só as áreas focadas nessas atividades. A cultura de risco precisa fazer parte dessa transformação. Todos nós sentimos na pele que crises podem vir de forma inesperada, e as consequências podem ser muito graves. As discussões sobre risco devem estar fundamentadas em dados, não apenas em questões conceituais.
Neste cenário de um novo formado de gestão dos negócios acredito que sairemos melhores na forma com que trabalhamos. Talvez não precise trabalhar tanto in loco. A crise reforça a importância de uma boa governança. Quem já tinha essa gestão entrou mais preparado para responder aos desafios do cenário atual.
O maior desafio é entender como podemos cooperar nesse mundo que está em transformação. O futuro do mercado de trabalho pós-pandemia ainda pode ser considerado uma incógnita.
O trabalho remoto mudou a forma de fazer gestão para muitos líderes e como consequência as habilidades e competências necessárias acompanharam essa mudança. Como se trata de um período de crise, a resiliência no trabalho volta a ser tópico presente no mercado, justamente por ser uma qualidade em destaque nesses momentos de alta pressão, no qual é necessário tomar decisões estratégicas e, claro, manter a capacidade do fluxo de trabalho, mesmo com tantas mudanças acontecendo.
Um dos pontos de maior atenção na gestão a distância é a necessidade de construir uma relação de confiança com a equipe. Isso porque, qualidades normalmente reconhecidas como de um líder como autoconfiança e carisma no cenário remoto acabam perdendo espaço para a proatividade e confiabilidade. As equipes se sentem mais motivadas quando o trabalho do líder aparece auxiliando e dando feedbacks em relação ao que está sendo entregue.
A pergunta agora vai para você que exerce cargos de liderança: como tem sido seu dia a dia no trabalho remoto? Quais dificuldades tem encontrado? Quais mudanças percebe na sua rotina que o tornou melhor?
Nesse sentido, habilidades estratégicas são um diferencial competitivo nas organizações e a Plan&Ação pode auxiliar na construção das softs skills para a gestão das organizações.
Para saber mais sobre isto, acesse as redes sociais e canais da Plan&Ação e participe conosco desta e outras discussões.
Iza Valéria
Mestra em Engenharia de Produção, especialista em Gestão Avançada de Recursos Humanos e Graduada em Relações Públicas. Instrutora de ensino e assessora empresarial – Plan&Ação. Docente universitária de graduação e pós-graduação FGV. Possui 20 anos de experiência em Gestão da Qualidade (ISO 9001, ISO 31000, Certificações Compulsórias do INMETRO e PBQP-H), Auditora da Qualidade e Planejamento Estratégico.