Vamos lá! Primeiro, vou me apresentar: sou a Dani, engenheira, doutora em Engenharia e Ciência de Alimentos, Diretora Executiva da Plan&Ação e trabalho com números o dia todo. Números que estão ligados a processos, melhoria contínua de empresas, indicadores e pessoas.
Um dia desses, após uma aula de MBA em Gestão Financeira e Controladoria da FGV (Fundação Getúlio Vargas), me peguei lendo sobre psicologia positiva. Minha apresentação para a disciplina falava muito sobre a felicidade em fazer o que mais gostamos, do sucesso aliado a isso e da importância de se ter pessoas como o centro dos processos empresariais. Naquele momento, atuava em diversas indústrias sucroenergéticas, coordenava e era docente de cursos de graduação. Foi então que um querido professor me disse que o Plano de Negócios que estava apresentando tinha tudo a ver com o livro “O Jeito Harvard de ser Feliz”. Fiquei tocada e intrigada ao mesmo tempo.
Como toda boa geminiana, fiquei curiosíssima para saber o porquê. Lendo o livro após a apresentação – pasmem – observei que alguns princípios abordados estão muito relacionados a nossa vontade de aprimoração contínua:
O primeiro, cita a regra dos 20 segundos: muitas vezes sentimos que é impossível manter uma mudança a longo prazo, porque a nossa força de vontade é limitada, e quando ela falha, voltamos ao que éramos antes, aos velhos hábitos. Sofremos com isso diariamente, não é mesmo? Metas para nossa vida, nosso ano e até para o nosso dia podem parecer desafios.
O segundo diz sobre a felicidade, que mantém nosso cérebro otimista e geram atitudes positivas, que consequentemente melhoram nossa produtividade e o desempenho profissional e pessoal. Uau! Isso é demais.
E por último, mas não menos importante: sobre encontrar oportunidades na adversidade. Quando sofremos alguma derrota, estamos sob estresse ou passando por uma crise – algo muito comum nesta fase que estamos vivendo, diga-se de passagem – nosso cérebro mapeia diferentes caminhos para nos ajudar a vencer estes desafios. Precisamos estar atentos e capacitados para conseguir enxergar a oportunidade. E isto me leva a pensar muito sobre a necessidade de qualificação continuada.
Hoje, não bastam somente diplomas. Em meio a tanta transformação, o desenvolvimento rotineiro de soft e hard skills é essencial para que nós estejamos alinhamos com as expectativas da empresa e possamos contribuir com o time com o que temos de melhor.
Também temos muitos termos sendo utilizados na era da inovação e dos processos ágeis. Upskilling, ou aprimoramento, e reskilling, também chamado de requalificação, que traz a ideia de mudanças de rotas. Ambos trazem a ideia da necessidade de desenvolver/aprimorar as habilidades técnicas e comportamentais para darmos um Up em nossa carreira ou empresa.
Indo mais além sobre esse meu pensamento crítico, avalio como as empresas de nosso país tem valorizado seu colaborador. Quando falo em valorização, não estou me referindo somente a um plano de carreira adequado, que sabemos que muitas vezes nem existe, em valorização salarial, etc…mas dar condições ao colaborador para que se sinta capacitado para atuar bem e atender as demandas da sua gestão. Essa frase é muito forte e toca meu coração, porque nessas andanças no mercado vejo muitas vezes muitas cobranças às pessoas sem ser dada condição (capacitação) adequada para o seu desenvolvimento.
Um plano de treinamento adequado estratégico, realizado pelo time de Gente e Gestão da empresa, atingindo as necessidades individuais e do coletivo é de extrema importância para manter bons colaboradores nas empresas. Com certeza, as melhores empresas possuem em seu quadro os melhores colaboradores. Isso é fato.
E assim finalizo este meu pensamento compartilhando com vocês algumas questões: Como a sua empresa enxerga a qualificação continuada? Você se sente qualificado para o que exerce atualmente? Conhece ou já ouviu falar que a sua empresa possui um plano de capacitação anual? Quais tipos de trilha e programas de treinamento você enxerga necessário para ser desejado pelo mercado?
Para saber mais sobre isto, acesse as redes sociais e canais da Plan&Ação e participe conosco desta e outras discussões.
#VamosJuntos? O nosso Plano de Negócios se concretizou e tornou-se a Plan&Ação que vocês já conhecem ou estão nos conhecendo. Formada por docentes que estão há anos no mercado de trabalho levando o que há de mais atual para a sala de aula, valorizando a descontração e o aprendizado com solidez de conteúdo e formação de relações.
Dani Bofo – Adoro ser mãe e estar no meio de gente empreendedora e de alto astral. Doutora em Engenharia de Alimentos. Engenheira Bioquímica formada pela USP. MBA em Gestão Financeira e Controladoria pela Fundação Getúlio Vargas. Docente, instrutora empresarial, revisora de periódicos nacionais e internacionais. Atua com Inteligência de Negócios e Gestão da Qualidade e Segurança de alimentos.